segunda-feira, 1 de julho de 2019

3ºA e 3ºB (2º Trimestre 2019)


3º Ano A e B
Jogos cooperativos e jogos competitivos
O aumento da conscientização da necessidade de incentivar e desenvolver o espírito de cooperação, de participação numa comunidade, vem transformando profundamente o estilo de se trabalhar em grupo. A própria capacidade cooperativa é um quesito valorizado na hora de conseguir emprego, porque as pessoas estão descobrindo que não dá para ir muito longe sozinhas.
O conceito de jogos cooperativos teve início com Terry Orlick, pesquisador canadense que, a partir de estudos iniciados nos anos 70, desenvolveu o princípio destas atividades físicas cujos elementos primordiais são: a cooperação, a aceitação, o envolvimento e a diversão.
A ideia difundiu-se e hoje diversos autores desenvolvem jogos cooperativos aplicados à educação, administração de empresas e serviços comunitários.
Orlick questionou as regras dos jogos tradicionais e adaptou-os para transformá-los em jogos cooperativos. Neles o confronto é eliminado e jogam-se uns COM os outros, ao invés de uns CONTRA outros. A comunicação e a criatividade são estimuladas para se alcançar um objetivo comum.
No Brasil, Fábio Otuzi Brotto, autor do livro Jogos Cooperativos, é um dos precursores desse novo enfoque que visa, segundo ele, harmonizar o desenvolvimento da habilidade física com o desenvolvimento das potencialidades pessoais e coletivas dos alunos.
Nos jogos cooperativos existe cooperação, que significa agir em conjunto para superar um desafio ou alcançar uma meta, enquanto que nos jogos competitivos, cada pessoa ou time tenta atingir um objetivo melhor do que o outro. Ex.: marcar gols, cumprir um percurso em menor tempo, etc.
O quadro abaixo nos dá uma ideia das principais características dos dois tipos de jogos.

JOGOS COOPERATIVOS
JOGOS COMPETITIVOS
Visão de que "tem para todos"
Visão de que "só tem para uns"
Objetivos comuns
Objetivos exclusivos
Ganhar COM o outro
Ganhar DO outro
Jogar COM
Jogar CONTRA
Descontração
Tensão
A vitória é compartilhada
A vitória é somente para alguns

As atividades que privilegiam os aspectos cooperativos são importantes por contribuírem para o desenvolvimento do sentido de pertencer a um grupo, para a formação de pessoas conscientes de sua responsabilidade social, pois trabalham respeito, fraternidade e solidariedade de forma lúdica e altamente compensatória, levando a perceber a interdependência entre todas as criaturas. Nelas, ninguém perde, ninguém é isolado ou rejeitado porque falhou. Quando há cooperação todos ganham, baseados num sistema de ajuda mútua.

Os jogos competitivos, por sua vez, também têm seu papel, quando nos ensinam a lidar com a competitividade existente dentro de nós. Compreender a competição e as emoções relacionadas a ela. Afinal, a competição pode gerar diversos conflitos e emoções desagradáveis. Pode levar à comparação, frustração, ao sentimento de vitória ou de derrota, à exclusão, contudo, podem contribuir para ajustar a percepção destes momentos à sua verdadeira dimensão íntima, visando o equilíbrio.
Quando saudável, a competição pode permitir que uma pessoa chegue a um desempenho que dificilmente conseguiria alcançar sem a contraposição de outra. Segundo Schutz, a competição é prejudicial quando há a tentativa de trapacear, quando há um gasto excessivo de energia para ganhar ou, ainda, quando representa a diminuição do adversário. Do contrário, ela pode ser altamente positiva, preparando a pessoa inclusive para a competitividade da própria vida. Assim, a presença do outro em situações de comparação e disputa pode levar a um significativo aprimoramento cognitivo, afetivo, motor e social.


1 comentários:

Luis Fernando Turozi Mausson disse...

massa eim... poderiamos ter ido à UEL no museu.. mas fazer o que

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